Rede de supermercados Aeon pediu a seus funcionários que enviem familiares de volta ao Japão
Manifestantes chineses gritam e carregam bandeiras com slogans anti-Japão em 16 de setembro
Muitas empresas japonesas na China voltaram a normalizar suas atividades na quarta-feira, um dia de calma após protestos violentos antijaponeses nos dias anteriores, mas ainda existe o temor sobre o futuro no gigante asiático, revela o jornal Nikkei.
A Mazda tinha planos de manter fechada uma fábrica em Nanjing até sexta-feira, mas decidiu abrir ontem devido à ausência de incidentes na cidade. Enquanto isso, duas fábricas da Nissan retomaram suas operações, enquanto a Mitsubishi reabriu em três localidades.
A Sony retomou a produção em duas fábricas fechadas na terça-feira, enquanto a Canon irá funcionar a partir de hoje. No setor varejista, das 36 cidades onde a Aeon possui lojas, 33 abriram suas portas nesta quarta-feira. A companhia recomendeu aos seus funcionários japoneses para enviar os familiares de volta ao Japão por razões de segurança.
Na tarde de quarta-feira, a Seven & Holdings restaurou o funcionamento de 200 pontos comerciais da Seven Eleven e 15 supermercados Ito Yokado em Pequim e Chengdu. Algumas empresas japonesas foram danificadas durante os dias de violentas manifestações. A Mitsumi Electric está reparando uma unidade de produção na cidade de Qingdao, enquanto uma fábrica da Panasonic ficou tão danificada que ainda não se sabe quando voltará a operar.
Provavelmente a tensão esfriará com o transcorrer dos dias, mas não desaparecerá podendo ressurgir a qualquer incidente, o que representa um risco para os investimentos japoneses na China.
Eu ví no http://www.ipcdigital.com/
A disputa sobre as ilhas do Mar da China Oriental foi aproveitado pelos nacionalistas em ambos os países.
Imagem by http://edition.cnn.com/
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