Há uma probabilidade de 70% da área metropolitana de Tóquio ser atingida por um forte terremoto de magnitude 7 em quatro anos, de acordo com dados compilados pela equipe de pesquisa da Universidade de Tóquio, noticiou o Jornal Yomiuri.
Os cálculos preliminares realizados por uma equipe do Instituto de Pesquisa foram baseadas na atividade sísmica que intensificou na área após o Grande Terremoto em 11 de março.
Os resultados são mais terríveis do que uma estimativa similar pelo governo central, que afirma que há uma chance de 70 por cento de um terremoto de mesma escala atingir a região de Kanto, incluindo a área metropolitana, dentro de 30 anos.
O Conselho de Gestão de Desastres do governo central assume 18 hipocentros diferentes dos terremotos de magnitude 7, como no sul da província de Ibaraki e da zona de falha Tachikawa.
Se um terremoto de magnitude 7,3 ocorrer diretamente sob o norte da Baía de Tóquio, são esperadas cerca de 11 mil mortes e cerca de 850 mil edifícios serem totalmente inutilizado ou destruído pelo fogo.
De acordo com observações da Agência Meteorológica, depois de 11 de março, terremotos de magnitude 3 a 6 ocorreram uma média de 1,48 vezes por dia na área metropolitana até dezembro. Este foi cerca de cinco vezes a média pré-desastre.
O Prof. Naoshi Hirata da universidade do instituto de pesquisa e outros, basearam seus cálculos sobre a regra de que a freqüência de terremotos é inversamente proporcional à sua força. Para cada aumento na magnitude de um, a freqüência de sua ocorrência cai em 90%.
A área metropolitana de Tóquio foi atingida por um terremoto de magnitude 8 em 1923.
Cinco terremotos mais fracos, mas de magnitude 7 também atingiu uma área que se estende do sul da província de Ibaraki ao Canal Uraga durante um período de cerca de 120 anos.
A Sede do governo obteve suas estimativa com base nos intervalos desses terremotos no passado. Os dados não incorporaram o aumento da atividade sísmica após o de 11 de março.
Especialistas acreditam que a atividade sísmica na área metropolitana tem sido intensificada pelas mudanças nos movimentos da crosta terrestre desde 11 de março.
“Intensificação da atividade sísmica continuará por 10 anos ou mais”, disse Hirata.
“É altamente provável um forte terremoto durante esse tempo, com uma magnitude de cerca de 7”, disse o professor.
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