segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Turísta Canadense é morto a tiros na via Anchieta São Paulo/Litoral - Veículo onde estava turista canadense pode ter sido confundido com escolta

O veículo em que o turista canadense, assassinado na tarde de ontem, estava pode ter sido confundido com uma viatura de escolta. Dean Willian Tiessen dirigia o carro pela Via Anchieta, em direção à Capital, em Cubatão, quando foi abordado por homens em um outro automóvel.

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Esta é uma das possibilidades usadas para desvendar o assassinato do estrangeiro, que aconteceu nas proximidades da Cota 95. A hipótese é levada em conta porque o canadense dirigia em baixa velocidade e seguia um caminhão.

Na delegacia, o amigo britânico Paul Adrian Carver, que estava com a vítima no momento do crime, explicou que este era um costume do canadense já que, em seu país, não são frequentes as ultrapassagens.

As informações são do diretor do Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior – 6 (Deinter- 6), Aldo Galiano Junior. Segundo ele, os dois bandidos que participaram do crime fugiram pela região da Cota 95, que já foi desapropriada, mas ainda tem casas e barracos.

O crime

Tiessen era empresário do ramo da agricultura e estava há dez dias no Brasil. Acompanhado de Carver, eles estavam hospedados em Guarulhos e resolveram conhecer as praias de Guarujá, além da Mata Atlântica.

No retorno ao planalto, foram assaltados e o canadense morto, após ser atingido por dois tiros. Um dos disparos atingiu o braço e o outro entrou pelo peito e saiu pelas costas.
O empresário morto Dean Willian Tiessen estava no Brasil há 10 dias
O empresário morto Dean Willian Tiessen estava no Brasil há 10 dias








Caminhoneiro foi assaltado por grupo antes de canadense ser assassinado


Da Redação


Cerca de vinte minutos antes do assassinato do canadense na Via Anchieta, nas proximidades da Cota 95, um caminhoneiro também foi rendido no mesmo trecho. Ele, inclusive, disse ter ouvido a ação. O motorista foi abordado por dois homens em um carro que o levaram para um matagal às margens da rodovia, onde o mantiveram refém enquanto perguntavam qual carga estava transportando.

Como o caminhão estava vazio ou não tinha produtos de valor, os bandidos roubaram um radiocomunicador, R$ 80,00, um telefone celular e um aparelho GPS. Depois, foram embora. Com medo, o caminhoneiro decidiu ir embora pouco depois dos ladrões, que o forçaram a não olhar para seus rostos durante o assalto. Segundo o motorista, outro caminhoneiro também precisou de socorro mecânico nas proximidades da Cota 95 e foi assaltado pelo mesmo grupo.

O caminhoneiro, que não quis ser identificado, disse para A Tribuna que dois, e não três homens, o abordaram. Um deles era baixo e o outro, moreno, mas ele disse não ser capaz de reconhecê-los por ter sido obrigado a “olhar para baixo” enquanto era mantido refém. O terceiro integrante do bando, que agiu contra os estrangeiros, era o condutor do veículo. A placa e o modelo do carro dos assaltantes não foram registrados.

O caso

Um turista canadense foi assassinado com dois tiros, por volta das 14 horas de ontem, durante uma tentativa de assalto na Via Anchieta, nas proximidades da Cota 95, em Cubatão, na pista sentido Capital. Dois ou três homens armados fizeram a abordagem e, aparentemente sem que o viajante tivesse reagido, um deles disparou duas vezes,
atingindo o homem no peito e em um braço.

O canadense estava acompanhado de um britânico. Os dois são empresários do ramo da agricultura e vieram ao Brasil a convite de investidores, para uma pesquisa e contatos com representantes da Universidade de São Paulo (USP). Ambos estavam sem documentos. O canadense Dean e o britânico Paul tiveram apenas o primeiro nome divulgado. Até o fechamento desta edição, não foi possível apurar as idades e outros dados das vítimas.


O carro onde viajavam era alugado e foi transportado ainda ontem para um pátio de veículos em São Paulo. As informações foram fornecidas a A Tribuna por um intérprete chamado para ajudar na tomada do depoimento do britânico – não havia quem falasse inglês no 1º Distrito Policial (DP) da Cidade, onde a ocorrência foi registrada.







Mais um turista é morto pela violência na Baixada Santista


O pedreiro Edi Nelson Manuel de Barros, de 27 anos, foi  mais um turista a entrar para a triste estatística de latrocínios ocorridos este ano na Baixada Santista. Morador de Diadema, em São Paulo, ele foi morto a tiros, na madrugada deste domingo, durante um assalto  no acostamento da Rodovia Padre Manoel da Nóbrega, na altura de São Vicente.

O crime ocorreu menos de 24 horas depois do turista canadense Dean Willian Tiessen ser assassinado no momento em que dirigia um carro alugado pela Via Anchieta, em direção à Capital, na altura de Cubatão.

O turista estava acompanhado de parentes e amigos, e o grupo  estava dividido em dois carros, com o objetivo de alugar uma casa para passar o final do ano em São Vicente, e parou no acostamento após um dos veículos bater em pedras que estavam na pista.

De acordo com o Boletim de Ocorrência registrado no 1º Distrito Policial  de São Vicente, quando ambos os carros pararam no acostamento e seus ocupantes – incluíndo Barros – saíram para verificar o dano, três homens saíram correndo do matagal, um deles armado e atirando para o alto.

Enquanto os  bandidos  subtraíam objetos das vítimas, incluindo uma correntinha dourada utilizada pelo pedreiro, dois turistas reagiram ao assalto e entraram em luta corporal com os homens que não estavam armados.  Foi neste momento que o bandido armado ordenou que Barros se deitasse no chão e efetuou dois disparos à queima roupa contra ele.


O pedreiro  foi levado para o Pronto Socorro Municipal Parque das Bandeiras em um dos carros das vítimas, mas morreu a caminho. O carro danificado pelas pedras foi recolhido para perícia.











Eu ví no De A Tribuna On-line

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