terça-feira, 15 de março de 2011

Consequencias do terremoto já são sentidas em outras localidades


Cidade japonesa busca metade 

de seus habitantes após tragédia


As regiões que foram atingidadas pelo terremoto estão em situação de emergência. Nas províncias de Iwate, Fukushima, Miyagi e Aomori as equipes de resgate estão trabalhando intensamente, enquanto trens e rodovias continuam bloqueadas ou com acesso limitado. Ainda não se fala em reconstrução, apenas em continuar na ajuda aos feridos e procurar por sobreviventes que podem estar isolados. Indústria e comércio quase que totalmente paralisados sem previsão de retorno ainda.
Para as regiões que foram atingidas pelo tsunami, os prejuízos serão difíceis de se calcular. As perdas de seguradoras e resseguradoras em função do tremor e do tsunami que atingiram Japão nesta madrugada podem chegar a US$ 10 bilhões. Para se ter uma idéia, o terremoto de Kobe acarretou prejuízos estimados na ordem de US$ 100 bilhões.
Um problema que foi detectado nas imagens do tsunami, foram grande áreas agrícolas que foram devastadas e irão se tornar irrecuperáveis, pelos detritos e salinização do solo. Imagens de milhares de veículos e casas totalmente destruídas mostram que a população local irá demorar anos para se restabelecer.
Consequencias imediatas em outras regiões
O primeiro setor a anunciar paralização das atividades foi o setor de automóveis. Toyota já anunciou a paralização de suas unidades no Japão, assim como a  Honda, Nissan e Mitsubishi. Com esta paralização, milhares de pessoas que trabalham nestas fábricas, somada as outras fábricas e empresas auxiliares (peças, transporte, serviços) irão parar pelo menos nesta segunda feira. As empresas ainda não tem um plano de quantos dias pretendem parar.
Outros setores podem também anunciar paralizações, não apenas no setor automotivo, mas setores em que a circulação de peças e sistema de transporte fiquem comprometidos.
As fábricas no setor alimentício de primeira necessidade podem ter aumento no volume de trabalho.
Empresas que trabalham em construção civil já começaram a movimentação e previsões de movimentar trabalhadores para as áreas afetadas e trabalharem em obras necessárias. Já temos relatos de brasileiros e peruanos que foram chamados a trabalhar na região atingida pelo terremoto.

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