quinta-feira, 16 de junho de 2011

Ex-jogador está preso em uma sala; ele já fez contato com a família e com o advogado


Edmundo está abatido, diz delegado
que comandou prisão em São Paulo

O ex-jogador Edmundo está preso numa sala do 14º Distrito Policial de Pinheiros e muito abatido, segundo o delegado Eduardo Castanheira, que comandou a prisão do ex-atacante. Edmundo, que foi localizado em um flat na rua Amauri, conhecida pela grande concentração de restaurantes de alto padrão, no bairro Itaim Bibi, zona sul da capital, teve o mandado de prisão expedido pela Justiça do Rio na terça-feira (14) à noite.
- Ele está abatido, obviamente sentiu a prisão. Ele já fez contato com  advogado e espera uma decisão da Justiça do Rio.
Castanheira não soube informar como será feito o transporte do preso até o Rio, mas o mais provável é que agentes da Polinter viajem até a capital paulista para escoltá-lo.
Ainda segundo o delegado, a polícia chegou ao flat por meio de uma denúncia anônima e foi recebida com tranquilidade pelo ex-atacante, que tomou um banho antes de ser encaminhado à delegacia.
- Fomos acompanhados por um segurança do flat e ele mesmo tocou a campainha. Edmundo abriu porta, mostrou-se calmo, não esboçou qualquer reação e autorizei que ele tomasse um banho e colocasse uma roupa.
Por volta das 6h50, o ex-atacante já havia passado pelo exame de corpo de delito no IML (Instituto Médico Legal) e aguardava em uma sala os procedimentos normais para registro do mandado de prisão. Mais tarde, ele deve ser levado a uma cela para aguardar sua transferência para o Rio de Janeiro, onde o mandado foi expedido.
Justiça
Edmundo teve o mandado de prisão expedido na noite de terça-feira (14) pelo juiz Carlos Eduardo Carvalho de Figueiredo, da Vara de Execuções Penais do Rio de Janeiro. Ele foi condenado a quatro anos e seis meses de prisão em regime semiaberto por se envolver em acidente que matou três pessoas e deixou outras três feridas em 1995.
Quatro anos depois, ele foi condenado a uma pena de quatro anos e seis meses de prisão, em regime semiaberto, mas recorria em liberdade da decisão.
Durante toda a quarta-feira (15), Edmundo foi procurado por agentes da Polinter (Delegacia de Capturas e Polícia Interestadual) em cinco endereços do jogador no Rio, mas não o encontraram. No início da noite desta quarta, as buscas foram suspensas.
O advogado do ex-jogador, Arthur Lavigne, havia dito que entraria com o pedido de habeas corpus (liberdade). Ele alega que o crime prescreveu, ou seja, que o prazo para o cumprimento da pena já teria passado.

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