quinta-feira, 14 de julho de 2011

Menino desaparecido é encontrado esquartejado em Nova York


Um homem foi preso após confessar ter esquartejado garoto de 8 anos.
Desaparecimento de criança mobilizou comunidade judaica hassídica


Um homem foi preso nesta quarta-feira (13) depois de confessar ter assassinado e esquartejado uma criança de 8 anos da comunidade judaica hassídica que estava desaparecida desde segunda-feira passada no Brooklyn, indicou o chefe da polícia nova-iorquina, Raymond Kelly.
O fato comoveu Nova York e particularmente a comunidade judaica hassídica do Brooklyn (sudeste), que tinha se mobilizado junto à polícia para buscar o pequeno Leiby Kletzky, do qual seus pais não tinham notícias havia cerca de 36 horas.
O suspeito, Levi Aron, um homem de 35 anos que confessou seu crime segundo o chefe da polícia, foi detido nas primeiras horas desta quarta-feira depois de uma minuciosa investigação que levou à sua residência.
"Este é um crime horrendo", disse Kelly ao se referir ao ocorrido com Leiby, cujos restos mortais foram encontrados em parte na geladeira da casa de Aron e em parte em um cesto de lixo.
Segundo vídeos da polícia, o menino tinha saído da escola Yeshiba Boyan na segunda-feira às 17h e se perdeu antes de encontrar sua mãe, que o esperava a algumas quadras do local.
"Meia hora depois, Leiby entrou no carro de Levi, que o levou à sua casa, e posteriormente o matou e esquartejou seu corpo, segundo sua declaração", afirmou Kelly.
Quando a polícia prendeu o homem em sua residência e o interrogou sobre o paradeiro do menino, Levi apontou para a cozinha.
A promotoria do Brooklyn afirmou em um comunicado que apresentará o caso o mais rápido possível diante de um júri e que pedirá a pena máxima prevista para esse tipo de crime.
Os únicos antecedentes criminais do suposto assassino são por ter urinado em público no ano passado.
"Não há indicação até o momento de que a vítima e o suspeito se conhecessem anteriormente", disse Kelly.
Mulher com carrinho de bebê para em frente à casa onde vivia o garoto de 8 anos, no Brooklyn, em Nova York (Foto: John Minchillo / AP)

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