Ativistas da luta contra Aids forçaram legisladores a aprovar proposta
A votação, que deve ser confirmada na próxima semana, aconteceu no Conselho da Cidade e teve resultado de 11 a 1 a favor da medida.
O texto foi aprovado depois que ativistas da luta contra a Aids conseguiram assinaturas suficientes para forçar os legisladores locais a tomar uma decisão: aprovar a proposta ou convocar um caro referendo.
Michael Weinstein, presidente da AHF, uma fundação que luta contra a Aids, afirmou que a votação foi um passo adiante para regulamentar a "máquina que promove o sexo inseguro" na indústria pornô dos Estados Unidos.
Nina Hartley, atriz pornô desde 1984 e enfermeira, criticou a decisão.
Ela afirmou que os filmes pornográficos exigem relações que duram entre 30 e 60 minutos. Segundo a atriz, uma camisinha pode gerar feridas e, portanto, aumentar o risco de transmissão de doenças.
"É um desastre para o cuidado da saúde. Sei que parece diferente quando observado de fora, mas não funcionará e não protegerá ninguém", disse.
A indústria teve que suspender as atividades por algumas semanas ano passado quando um ator descobriu que havia sido infectado com o vírus HIV.
R7
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