quinta-feira, 28 de novembro de 2013

EUA desafiam China e enviam B-52 a zona de defesa aérea chinesa


Bombardeiros americanos invadiram a zona de defesa aérea criada pela China, situação segue tensa.
B52
Dois aviões bombardeiros americanos B-52 entraram na polêmica zona de defesa aérea disposta pela China

Dois caças-bombardeiros B-52 dos Estados Unidos sobrevoaram um grupo de ilhas disputadas entre Japão e China no Mar da China Oriental sem informar Pequim, disseram fontes norte-americanas nesta terça-feira, em um desafio direto a Pequim e sua decisão de expandir sua zona de defesa aérea. Os voos foram relatados pela primeira vez pelo The Wall Street Journal.

Os aviões voaram de Guam e entraram na nova Zona de Identificação e Defesa Aérea Chinesa por volta das 19h de ontem, no horário de Washington, informou uma fonte dos EUA. Eles ficaram menos de uma hora cruzando o céu do Pacífico, onde não encontraram problemas, cita a agência de notícias AP.

Embora os EUA insistam que a missão de treinamento foi planejada há muito tempo e não tem relação com a nova Zona de Defesa Aérea da China, o voo ocorreu dias depois de o governo chinês ter divulgado um mapa e um novo conjunto de regras que regem a zona.

“Ontem à noite, realizamos um exercício que estava planejado há tempos. Envolveu duas aeronaves que partiram de Guam”, afirmou o porta-voz do Pentágono, coronel Steven Warren, aos jornalistas. O plano de voo não foi entregue às autoridades chinesas com antecedência e a missão transcorreu sem incidentes, afirmou Warren.

Durante a expansão, a Zona de Identificação e Defesa Aérea passou a incluir o grupo de ilhas, disputado tanto pela China quanto pelo Japão. As novas regras incluem notificações para autoridades chinesas sobre planos de voos, sujeitos a medidas militares de emergência.

As ilhas, fonte de tensão crescente entre os governos envolvidos, são chamadas de Diaoyu pelos chineses e conhecidas como Senkaku pelos japoneses.

O especialista da Marinha chinesa Zhang Junshe, citado pela Agência Xinhua, disse que outras nações não precisam ficar alarmadas, pois a nova zona não deve ser considerada uma medida preventiva contra qualquer país vizinho.

O voo dos B-52s fez parte de um exercício planejado chamado Coral Lightening, disseram as fontes norte-americanas. Os caças-bombardeiros não estavam armados e não foram acompanhados por aviões de escolta.

O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest não iria comentar especificamente sobre os voos militares de terça-feira. “Ele continua a ser a nossa visão de que a política anunciada pelos chineses no fim de semana é desnecessariamente inflamatório e tem um impacto desestabilizador sobre a região”, disse ele para jornalistas que viajam com Obama em Los Angeles.






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