sexta-feira, 18 de março de 2011

Radiação diminui nos arredores de usina japonesa

Todos os seis reatores de Fukushima apresentaram problemas após tsunami


A radiação em torno do reator 4 da central de Fukushima 1, no Japão, começa a baixar. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (18) no país, ainda noite de quinta-feira (17) em Brasília, pela Agência de Segurança Industrial e Nuclear Segundo a autoridade nuclear, citada pela agência de notícias Kyodo, a radiação a um quilômetro da central caiu de 292,2 microsievert (unidade de medida de radiação) para 279,4 microsievert. A medição foi feita na manhã desta sexta-feira.
Ainda não se sabe se a queda no nível de radioatividade tem relação com a operação de resfriamento feita pelos técnicos japoneses, que chegaram a jogar água de helicóptero sobre o reator 4, o último a dar problema.
O objetivo da operação é impedir o derretimento das barras de combustível nuclear armazenadas no reservatório. Se danificadas, elas podem liberar muita radioatividade na atmosfera, segundo nota divulgada pela AIEA.
Todos os reatores apresentaram problemas
Todos os seis reatores de Fukushima 1 apresentaram problemas, sendo que três tiveram colapsos parciais. Os outros três tiveram superaquecimento.
A autoridades do Japão e dos EUA acreditam que o perigo mair está nas piscinas usadas para armazenar combustível nuclear usado.
O sistema de resfriamento dos reatores foi danificado durante o terremoto e tsunami que atingiu o país na última sexta-feira (11), mergulhando o país em uma crise nuclear.
Mais de 200 mil pessoas foram retiradas do raio de 20 km em torno da usina.
O acidente nuclear ocorreu após o forte tremor de 9 graus, seguido de um devastador tsunami, há uma semana.








Tóquio pode ter apagão
Após o desastre do terremoto e do tsunami, e o perigo nuclear, os japoneses também sofrem com o frio e a neve, à procura de corpos nos escombros. Cerca de 80 mil pessoas trabalham nas cidades mais atingidas.
Em Tóquio a população foi avisada que as luzes podem ser apagadas a qualquer momento. Trens foram suspensos e o movimento nas ruas está muito abaixo do normal.


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