segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Yoshihiko Noda vence eleição e deve ser novo primeiro-ministro do Japão

Primeiro-ministro do Japão anuncia demissão

Como prometido, Naoto Kan deixa o cargo e sucessor será eleito nesta segunda


O primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, anunciou formalmente nesta quinta-feira (25) sua demissão do cargo, tal como já havia prometido, após se reunir com a executiva de seu partido.
Kan, do PD (Partido Democrático), divulgou sua decisão de deixar o cargo após o Parlamento japonês aprovar duas leis promovidas por ele relativas à reconstrução do país depois do terremoto seguido de tsunami de 11 de março.
Ele também tinha condicionado sua renúncia à aprovação de outra lei para ativar o segundo orçamento extraordinário para a reconstrução do país, a qual já foi ratificada em julho.
- Já que foram cumpridos os três requisitos que estipulei, vou deixar o cargo de presidente do partido, como me comprometi a fazer no dia 2 de junho passado. Uma vez eleito o novo presidente (do PD), abandonarei o cargo de primeiro-ministro.
Na reunião da executiva do PD, Kan fez referência às eleições internas para o novo líder da legenda, previstas para a próxima segunda-feira (29).
O PD possui maioria de membros no Parlamento japonês, de modo que o líder previsivelmente se transformará no novo primeiro-ministro do país. A campanha eleitoral de um novo presidente do partido começará neste sábado (27) e os candidatos devem realizar um debate no domingo (28).
Os nomes mais cotados para o pleito são Yoshihiko Noda, atual ministro das Finanças, e Seiji Maehara, ex-ministro de Relações Exteriores.
Kan, de 64 anos, tomou posse do cargo no dia 8 de junho de 2010, após a renúncia de Yukio Hatoyama. Embora tenha começado seu governo com bons índices de aprovação, sua popularidade foi caindo paulatinamente até despencar com a crise provocada pelo terremoto seguido de tsunami de 11 do março e pelo posterior acidente na usina nuclear de Fukushima.
Ele foi duramente criticado por sua gestão da crise suscitada após o desastre de março e, desde então, tanto membros de seu partido como da oposição exigiram sua renúncia. Com o abandono de Kan, o próximo chefe de governo será o sexto primeiro-ministro do Japão em apenas cinco anos.






Noda substituirá Naoto Kan, que renunciou na sexta-feira

O ministro de Finanças japonês, Yoshihiko Noda, foi eleito nesta segunda-feira (29) presidente do governante Partido Democrático (PD) do Japão, o que o transforma no virtual novo primeiro-ministro do país asiático.
Noda, que bateu no segundo turno de votação o titular de Indústria, Banri Kaieda, substituirá o ex-primeiro-ministro Naoto Kan, que na sexta-feira (26) anunciou uma renúncia largamente esperada, depois de ser criticado por sua conduta durante a crise aberta após o terremoto de março.


Partido governante japonês elege presidente
da sigla e futuro primeiro-ministro do país



Novo chefe de Estado vai encontrar um país em plena reconstrução após terremotos

O novo primeiro-ministro do Japão, o sexto nos últimos cinco anos, será eleito nesta segunda-feira (29) entre os cinco candidatos que concorrem no pleito do partido governante, o PD (Partido Democrático).
O vencedor nas eleições se tornará o presidente do PD, no poder desde que ganhou as eleições de agosto de 2009 com uma vitória arrasadora sobre o Partido Liberal-Democrata, e se tornará o virtual primeiro-ministro do Japão, já que o partido tem a maioria na Câmara Baixa do Parlamento.
O favorito para substituir o primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, que anunciou sua renúncia na última sexta-feira (26), é o ministro da Indústria, Banri Kaieda, de 62 anos, com o sólido apoio dos principais líderes do PD.
Os outros candidatos que concorrerão no pleito são o ex-ministro de Relações Exteriores Seiji Maehara; o ministro das Finanças, Yoshihiko Noda, defensor da disciplina fiscal da mesma forma que Kan; o ministro da Agricultura, Michihiko Kano; e Sumio Mabuchi, ex-ministro dos Transportes.
O novo primeiro-ministro vai encontrar um Japão em plena reconstrução após a catástrofe que assolou o nordeste do país no dia 11 de março e uma crise nuclear, a pior em 25 anos, ainda aberta na central de Fukushima Daichii.
Além disso, após perder seu posto como segunda maior economia mundial para a China, o Japão enfrenta o desafio de reduzir sua forte dependência da energia nuclear e buscar a fórmula para financiar a reconstrução do país sem disparar mais o grande déficit e o volume de dívida pública, o dobro do PIB (Produto Interno Bruto) nacional.
A instabilidade do governo foi uma constante no Japão nos últimos cinco anos, período pelo qual passaram pelo Governo Shinzo Abe (2006-2007), Yasuo Fukuda (2007-2008), Taro Aso (2008-2009), Yukio Hatoyama (2009-2010) e Naoto Kan (2010-2011).





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